Frankenstein Júnior
Em junho de 2016, a Transilvânia veio até Carregal do Sal para fazer rir o mais mal-disposto dos beirões.
Para isso, era necessário entrar na sala com um parafuso a menos e, assim, poder rir sem filtros, sem preconceitos e sem vergonha na cara.
E assim foi. Plateias inteiras choraram de tanto rir com um Dr. Fronkensteen (É FRANKENSTEIN!!!) cheio de boas segundas intenções para com a estonteante assistente Inga. E a rir se deliciaram com a perna esquerda e o braço direito do Inspector Kemp; a sinistralidade histérica da Frau Blucher; um Igor inquieto de corcunda indisciplinada; uma púdica efervescente Elizabeth Benning; uma criatura de inteligência verde, vestida a rigor para o Ritz, e um tresloucado grupo de aldeões honrosamente representado por uma idiota estupidamente feliz.
No final, devolvemos a todos o parafuso a menos que cada um deixou à entrada.
Porque, depois de baixar a cortina, o parafuso faz falta para enfrentar a realidade... A dura realidade de que acabou mais um espetáculo Contracanto.
Frankenstein Júnior deixou saudades. Muitas saudades. Mais de duas horas de saudades.
Mas setembro era logo a seguir. E os vinhos do Dão esperavam por nós em Nelas!
E nós... não podíamos faltar!

